Milhares de perguntas sobre sexo chegam até mim em busca de respostas que ajudem a lidar melhor com os mitos e tabus em torno da prática do sexo. E já sabemos que esclarecê-las é um dos segredos para ser mais feliz nesse universo. Na semana passada, trouxemos algumas por aqui. Hoje, vamos então a mais delas.
Até onde pode ir uma ficada?
Essa é uma questão delicada. Cada pessoa precisa saber até onde deve ir. Desejo sexual se tem de sobra. Mas talvez seja importante considerar que sexo é uma prática íntima demais para se viver sem que seja com alguém realmente especial. Não dá para banalizar essa história.
Quase fiz sexo numa balada. Será que eu podia ter topado?
Você acha que deveria? Ou não? Precisa avaliar bem os prós e contras: a vida é sua, e é você quem deve cuidar bem do que fazer com ela. Vale repetir aqui aquela ideia sobre banalização: sexo não é para ser algo banal, comum. Talvez essa prática mereça um lugar bastante especial na vida de cada pessoa. E não sei se a balada oferece esse tipo de critério e seleção.
Como sei o meu limite quanto ao sexo? Devo ceder?
A dica é: a gente deve ir até onde quer, de fato, ir. Não é bacana fazer algo exclusivamente para agradar o outro. Ou para ceder à pressão de um grupo de amigos, por exemplo. Siga as suas ideias!
Posso topar uma coisa mais agressiva? Alguns livros e séries contam histórias eróticas assim.
Na literatura e nas artes como um todo, tudo pode acontecer. Mas na vida pessoal, aí é outra história. Aqui vale lembrar a questão dos limites: a gente só deve ir numa prática sexual até onde isso não nos fere física ou emocionalmente. Nem fere a pessoa que está ao lado. Como eu sempre digo nas minhas palestras, nas redes sociais, por aqui ou onde mais eu faço ações educativas: respeitar esse limite é o grande segredo para viver a sexualidade de forma saudável, responsável e prazerosa.
Reflita sobre tudo isso! E até a próxima coluna!
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